Estudantes do CEEP do Campo Paulo Freire participam do 17° Encontro de Produtores Orgânicos do Nordeste e do curso ‘Agricultor Orgânico’

Os estudantes dos cursos ligados ao Eixo Recursos Naturais, como Agroecologia e Agropecuária, do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), da unidade CEEP do Campo Paulo Freire.do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) do Campo Paulo Freire, no município de Santaluz, na região do Sisal, estão participando do 17° Encontro de Produtores Orgânicos do Nordeste. Durante o dia, os alunos vivenciaram experiências agroecológicas, em espaços produtivos da região. O evento, que iniciou na segunda (22), prossegue até quarta (24).

Na perspectiva de buscar estratégias de fortalecimento da luta contra o uso abusivo e indiscriminado de agrotóxico nas plantações, levando-se em conta que o alimento saudável é determinante para a saúde, o encontro promove, também, uma série de debates voltados para temas atuais, como políticas públicas e sustentabilidade. Os estudantes do CEEP participando das palestras, juntamente com agricultores e representantes de sindicatos, associações, de cooperativas e de universidades e institutos federais, além de secretários municipais de Agricultura.

Esses mesmos estudantes estão matriculados do curso Agricultor Orgânico, de formação inicial e continuada, realizado pelo  Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). Iniciadas no último dia 17/1 para uma turma de 30 alunos, as aulas terão duração de dois meses e meio (251 horas) e acontecem de segunda a sexta-feira, no turno vespertino. “Nosso objetivo é ampliar as oportunidades educacionais a partir da qualificação profissional dos jovens estudantes e trabalhadores ligados à Agricultura Familiar”, destacou o vice-diretor pedagógico de CEEP do Campo Paulo Freire, Hermano Barreto e supervisor do PRONATEC, acrescentando que a iniciativa representa uma ação de valor social na perspectiva de qualificar jovens para atuar, de forma criativa e empreendedora, como agricultores familiares.

O gestor explica, ainda, que a seleção dos alunos foi feita por meio dos movimentos sociais da região, como o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura familiar e o Movimento das Mulheres de Santaluz, que desenvolvem atividades ligadas à Agricultura Familiar. A ideia é qualificar os produtores para que eles produzam alimentos sem o uso do agrotóxico, para o seu sustento, e adquiram uma renda familiar. Ou seja, que eles produzam, consumam e desenvolvam a consciência do viver ecológico.

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