Secretaria cadastra grafiteiros para intervenções artísticas nas escolas estaduais

A Secretaria da Educação do Estado está realizando, até o dia 25/7, o cadastramento de grafiteiros para participarem do projeto de arte-educação #Grafitaê: escola conta e pinta sua história. Por meio do projeto, os estudantes realizam intervenções artísticas no ambiente escolar, dialogando com a cultura urbana, a exemplo do grafite, com a discussão de temas transversais e relacionados ao universo jovem.

A proposta é que a ação chegue a 270 unidades escolares da rede estadual neste ano. Para tanto, o cadastramento auxiliará os diretores escolares no mapeamento e contato dos grafiteiros em todos os 27 Núcleos Territoriais de Educação do Estado. Para se cadastrar é preciso dominar as técnicas do grafite e se habilitar preenchendo o formulário.

Mais sobre #Grafitaê
Lançado no dia 10 de maio, pela Secretaria da Educação do Estado, o #Grafitaê está colorindo as escolas da rede da capital e do interior. Tendo o grafite como principal ferramenta de expressão visual, a iniciativa aborda a temática de forma lúdica, criativa e educativa, envolvendo e desafiando os alunos a participarem de atividades diversas, como rodas de conversas e oficinas de hip-hop, rap, breakdance e grafite, por meio das quais eles produzirão conteúdos pedagógicos.

A ideia é que, através da liberdade de expressão, da criatividade, da interação coletiva e do grafite, os estudantes desenvolvam o sentimento de pertencimento e de identidade. Desta forma, o projeto contribui para valorizar a cultura urbana, fazendo com que o grafite revele a história de vida dos estudantes e da comunidade nos ambientes escolares.

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O projeto #GRAFITAÊ, movimento proposto pela Secretaria da Educação do Estado, tem transformado as escolas da rede estadual de ensino. Através do grafite, os alunos expressam com arte o que aprendem em sala de aula, nas diversas áreas do conhecimento. A iniciativa abrange 270 unidades escolares na Bahia, como o Colégio Estadual Helena Matheus, localizado no bairro de São Cristóvão, em Salvador.

“A proposta é a cara da nossa escola: tentar transformar os nossos espaços e as nossas paredes, trazendo a realidade e o pensar do aluno para ser registrado através da arte”, explica Liliane Fonseca, diretora do Colégio Helena Matheus. Para a estudante Beatriz Matos, o grafite é uma forma de mostrar habilidade e passar “a mensagem de que estamos renovando o colégio”.

O #GRAFITAÊ propõe colorir as paredes das escolas com a linguagem da arte urbana, grafite e suas diferentes dimensões, com a valorização de temas de cotidiano dos estudantes, como racismo, gênero, sexualidade, empreendedorismo, tecnologias, redes sociais e empoderamento juvenil.

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